António Ceia da Silva, Presidente da CCDR Alentejo, IP, anunciou que “O Alentejo já apresentou uma candidatura para ser uma região piloto para a atração de talento”.
Este anúncio vem dar resposta ao desafio lançado pela Comissão Europeia, em janeiro de 2023, de incentivo ao aproveitamento do talento nas regiões da Europa, por forma a combater as mudanças demográficas marcadas pelo envelhecimento da população, taxas de natalidade em declínio e êxodo de jovens qualificados de várias regiões.
Ceia da Silva, falava na abertura do Seminário de Avaliação dos Fundos Europeus: dos Resultados do 2020 ao Plano de Avaliação do 2030, que se realiza hoje dia 20 de outubro, entre as 9h30 e as 17h00, no Auditório da CCDR Alentejo, em Évora.
O Presidente da CCDRA, IP, referiu que o Alentejo é a primeira região do país e uma das primeiras da União Europeia a apresentar a candidatura para atração de talentos procurando com isso “criar um ambiente propício para a formação e retenção de talentos, incluindo investimentos em educação, investigação e desenvolvimento, apoio a empresas locais e empreendedores. Isso também envolve a concessão de bolsas de estudo e o fomento de incubadoras de startups e centros de inovação, para que os nossos jovens possam construir a sua carreira e assim contribuir para o crescimento económico do Alentejo”.
“A União Europeia está comprometida com a coesão e o desenvolvimento regional equitativo. O Mecanismo de Reforço de Talentos representa uma forma de garantir que o Alentejo não seja deixado para trás e participe plenamente dos benefícios dos fundos europeus, contribuindo para a redução das disparidades económicas no continente”, referiu Ceia da Silva, que acrescentou “Não devemos subestimar o impacto de investir na nossa população. O Alentejo tem talentos incríveis que, com o apoio adequado, podem desempenhar um papel fundamental na construção de um futuro próspero para a nossa região”.
Sobre a avaliação dos Fundos Europeus o presidente da CCDR Alentejo, IP considerou que “é um tema de extrema importância que requer uma análise crítica dos resultados alcançados no âmbito do Portugal 2020 e a elaboração do Plano de Avaliação para o Portugal 2030”.
No que ao programa Alentejo 2020 diz respeito, Ceia da Silva referiu que “atingiu com sucesso os objetivos estabelecidos e podemos afirmar com confiança que vamos atingir as metas de execução definidas”.
Sobre ao Plano de Avaliação para o Portugal 2030 Ceia da Silva referiu que “é crucial desenvolver uma estratégia robusta e abrangente, tendo em consideração as lições aprendidas no período anterior. Este plano deve ser baseado em indicadores claros e mensuráveis, bem como em metas realistas e alcançáveis. Também é fundamental considerar os desafios emergentes, como as mudanças climáticas, a digitalização da economia e as disparidades regionais”.