Foi recentemente publicado o Relatório ‘O Estado da Nação e as Políticas Públicas 2021’ que revê as grandes áreas da governação, as políticas e as suas consequências durante a pandemia da COVID-19, onde destacamos a área da Educação e a intervenção do Portugal 2020.
De acordo com a publicação, as desigualdades na Educação são uma das grandes preocupações. O desnível existente, e que tem sido alvo de combate, ter-se-á alargado por força das circunstâncias pandémicas nos anos letivos de 2019/20 e 2020/21.
O encerramento das escolas em março de 2020 deixou alguns alunos com acesso muito dificultado às aprendizagens por não disporem de meios digitais, aumentando a falta de equidade na qualidade das aprendizagens.
A pandemia levou também a um abandono do sistema por parte de um maior número de alunos relativamente aos anos anteriores, bem como a um arrastamento do tempo médio do percurso escolar.
Na publicação salienta-se o grande esforço por parte das escolas, do Ministério da Educação e da comunidade educativa para garantir a manutenção das aprendizagens durante a pandemia.
No entanto, a falta de competências digitais dos professores para responderem ao desafio do ensino a distância que pautou os anos letivos de 2019/20 e 2020/21 e dificuldade de acesso aos meios digitais de alguns alunos dificultaram a generalização dessa modalidade de ensino.
Para dar resposta a esta situação de forma imediata o PO CH – Programa Operacional Capital Humano e os Programas Operacionais Regionais através do Fundo Social Europeu previram um investimento de 170 milhões de euros (M€) para adquirir cerca de 254 mil computadores com conectividade para fazer chegar aos alunos mais carenciados e docentes.
Projetos como o #EstudoEmCasa, com transmissão de aulas pela televisão, para tentar chegar a alunos com dificuldades de acesso a computadores e internet, e a introdução da língua gestual portuguesa em todas as aulas são exemplos da preocupação com a Inclusão.
Consulte AQUI:
| Relatório ‘O Estado da Nação e as Políticas Públicas 2021’