CRPM – Conferência das Regiões Periféricas Marítimas
O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, participou no dia 19 de novembro no Forte S. Julião da Barra, em Oeiras, em reunião promovida pela CCDR LVT que assume atualmente a Vice-Presidência da Comissão do Arco Atlântico (CAA), uma das seis Comissões geográficas da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas (CRPM).
Esta reunião contou com a presença do Presidente da CRPM, Cees Loggen, para discussão com todas as CCDR’s de vários assuntos que, no atual contexto se consideram fundamentais e de interesse das regiões portuguesas, tais como a criação de uma Macrorregião Atlântica, a poluição dos oceanos e a coesão territorial das regiões do Arco Atlântico.
A CCDR Alentejo é, desde finais dos anos 80 do séc. XX, membro da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas (CRPM), uma associação composta por mais de 150 regiões europeias, de 24 países diferentes, que têm em comum o seu carácter marítimo e periférico relativamente aos centros de decisão política e económica no espaço europeu.
A CRPM tem por objetivos promover a coesão e a competitividade das regiões, a redução do seu carácter periférico, reforçando a dimensão marítima da Europa e o seu desenvolvimento sustentável.
A atividade desta associação de regiões assenta, antes de mais, em grupos de trabalho temáticos que permitem consolidar uma visão da CRPM sobre os mais variados temas que interessam aos seus membros e por quem fazem um importante trabalho de lobby junto das instâncias europeias e nacionais: pescas, inovação, investigação, turismo sustentável, transportes, energia, emprego e formação, inclusão social, cooperação territorial e cooperação externa.
A CRPM estrutura-se em 6 comissões geográficas (Arco Atlântico; Mar Báltico; Ilhas; Inter-mediterrâneo; Mar do Norte; e Balcãs/ Mar Negro) no sentido de garantir uma melhor articulação entre regiões que se inserem em contextos marítimos específicos.
Cada comissão geográfica tem a sua estrutura organizacional e promove a cooperação entre os seus membros na consideração dos seus interesses específicos, contribuindo para a coesão e unidade da CRPM.
