Área portuária, industrial e logística de Sines, que combina infraestruturas pesadas com valências produtivas e “know-how” de automatização de processos de despacho de navios e mercadorias, componentes fortemente integradas na economia nacional e na economia europeia e mundial, abrangendo uma das componentes mais expressivas da internacionalização da economia regional.
O Complexo portuário e logístico beneficia de excelentes condições naturais, em termos de fundos e acessibilidades marítimas, prossegue uma trajetória de investimento em que se destacam novos projetos portuários (expansão do terminal XXI e novo terminal Vasco da Gama), Port Tech Cluster Porto de Sines – acelerador de transferência de conhecimento, nova refinaria, cabo transatlântico e polo de produção de gases renováveis, como o hidrogénio verde, com recurso à energia fotovoltaica.
Cluster do Turismo do Alentejo e Ribatejo alicerçado num perfil compósito de recursos que evoluiu para produtos turísticos inimitáveis na capacidade diferenciadora, com atração de “players” empresariais experienciados, dinamismo de investimento e poder de dominação de mercado, a par de estratégias de promoção dotadas de escala e continuidade.
Cluster da Aeronáutica, Espaço e Defesa, que combina no Alentejo: localização; infraestruturação material e centros de negócios para atração de investimento de grandes “players” do Cluster a nível mundial; Aeroporto de Beja, recursos e atividades formativas (qualificação de quadros médios, níveis IV e V) do Pólo Tecnológico do Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora e unidades de formação em Grândola e Ponte de Sor; protocolos com Instituições de Ensino Superior (IES) regionais e supra-regionais; intervenções de qualificação urbano-ambiental de iniciativa dos municípios.
Agroindústria e indústrias alimentares, com forte expressão de vantagens competitivas face ao País, na Lezíria do Tejo e no Litoral Alentejano e margem de progressão elevada no Baixo Alentejo, a partir do aproveitamento pleno do Regadio de Alqueva. As atividades agro-transformadoras integram, sobretudo, a vitivinicultura e a olivicultura, presentes em várias sub-regiões com forte inovação associada.
Dinâmica das atividades do sistema de montado, em particular a produção de cortiça, a pecuária extensiva de raças autóctones e as pequenas fileiras produtivas de base florestal (com expressão económica e social nas diferentes sub-regiões) que posicionam a Região como um mosaico territorial de aprovisionamento e suporte (alimento, fotossíntese, regulação climática e da qualidade do ar, banco genético de biodiversidade, de recursos superficiais e subterrâneos) e fonte de amenidades e espaços naturais. São igualmente relevantes as dinâmicas de atração de empresas e estruturação de interfaces com a investigação e inovação, nomeadamente na Eletrónica, na Economia Digital, nas Energias Renováveis, no Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, no Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (SRTT/PACT) e nas redes de incubadoras.