O mais recente inquérito do Eurobarómetro, mostra um claro apoio público a uma maior transparência e ao controle eficaz dos fundos da UE desembolsados no âmbito do programa NextGenerationEU: 53% dos cidadãos europeus concordam plenamente que deve ser um controle efetivo, com mais 32% tendendo a concordar.
Quanto ao impacto do NextGenerationEU, os cidadãos avaliam positivamente o plano de recuperação de 800 mil milhões de euros da União Europeia: três em cada cinco europeus (60%) acreditam que os projetos NextGenerationEU ajudarão o seu país a superar as consequências económicas e sociais da pandemia do coronavírus. Em Portugal, 75% dos inquiridos consideram que os projetos NextGenerationEU vão ajudar o país. 59% dos europeus afirmam também que o plano ajudará o seu país a preparar-se melhor para os desafios futuros.
Além disso, quatro em cada cinco cidadãos (81%) concordam que “a UE só deve conceder fundos aos Estados-Membros na condição de o seu governo aplicar o Estado de direito e os princípios democráticos”. Este apoio ao respeito do Estado de Direito encontra um nível de apoio uniformemente elevado em todos os Estados-Membros da UE.
O respeito pelo Estado de direito é uma das principais preocupações do Parlamento Europeu. A opinião pública apoia claramente a posição recentemente assumida pelo Parlamento Europeu no debate sobre a necessidade de condicionalidade na atribuição dos fundos, controlo e transparência. Tal reflete-se no apoio contínuo dos cidadãos ao respeito pelo Estado de direito como condição para a concessão de fundos da UE. Quatro em cada cinco cidadãos (81%) concordam que “a UE só deve conceder fundos aos Estados-Membros na condição de o seu governo aplicar o Estado de direito e os princípios democráticos”. Este valor situa-se nos 91% em Portugal. Os resultados do inquérito revelam um nível uniformemente elevado de apoio a esta posição em todos os Estados-Membros da UE, com poucas variações.
Prioridades políticas
Questionados sobre os temas que gostariam que o Parlamento Europeu abordasse prioritariamente, os inquiridos colocam as ações contra as alterações climáticas em primeiro lugar, com o apoio de 43% dos cidadãos europeus (50% dos portugueses). Outras prioridades consideradas pelos inquiridos (que correspondem às prioridades do Parlamento para a recuperação pós-pandemia) são medidas de luta contra a pobreza e a exclusão social (32%), o apoio à economia e à criação de novos empregos, bem como a luta contra o terrorismo (ambos 31%).
Pode consultar toda a informação aqui ou aceder à ficha relativa a Portugal.
Fonte: Parlamento Europeu/AD&C